Li na revista QUO (que me dá sempre uma grande inspiração para escrever) um artigo que me deixou absolutamente estupefacto, conseguindo que eu ficasse cerca de 45 segundos sem pensar e controlar o fluxo de baba, devido à tamanha estupidez.
O artigo diz que existem investidores que acompanham, com atenção, a evolução do mundo da moda nas “passerelles”, porque acreditam que as saias compridas anunciam quedas na Bolsa, enquanto as saias curtas e as roupas transparentes anunciam subidas.
Eu imagino como devem andar vestidas as mulheres destes investidores... Aquilo deve ser só mini-saias, tops transparentes e, claro, nada de roupa interior!
A conversa entre marido e mulher, em casa, deve ser do tipo, o homem está sentado confortavelmente no sofá, de róbe e pantufas, a ler o jornal, aparece a mulher e ele diz:
- Mas o que é que tu tens vestido, Maria Odete?!
- Ora querido, então, isto são umas calças, isto é um casaco... porquê? Não gostas?
- Se eu gosto? Mas tu és burra, ou quê? Vais já vestir aquela mini-saia que eu te comprei ontem e aquele top cor-de-rosa transparente, antes que eu te enfie duas bolachadas no queixo!
- Óh querido, mas aquilo não é uma mini-saia... é um cinto!
- Não interessa! Quanto mais curto for, mais dinheiro eu ganho!
- Mas querido, está muito frio para andar de mini-saia!
- Caluda! Vai já mudar de roupa! Vamos! Andor!
Deve ser chato para as mulheres dos investidores, andar sempre com aquele tipo de roupa, á noite. Devem ser constantemente bombardeadas com ofertas de notas de vinte euros! Vai-se lá saber porquê...
Na página a seguir, consta que um economista, que dá pelo nome de John Keynes, passava 30 minutos por dia a investir na Bolsa, enviando as ordens por telégrafo. Ao que parece, foi assim que ganhou a considerável fortuna, que lhe permitiu tornar-se coleccionador de obras de arte.
Eu só tenho é pena da mulher dele! Coitada... imaginem como ela se deve ter vestido, durante anos a fio, para o homem ganhar aquele dinheiro todo!
Como já a famosa frase dizia: “Por trás de um grande homem, está sempre uma grande mulher”. Bem, neste caso, seria algo como: “por trás de um grande homem, está sempre uma mini-saia!”
Isto, de facto, confirma-se.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
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