terça-feira, novembro 21, 2006

Mais vale um bêbado conhecido do que um alcoólico anónimo

Os fins-de-semana tem tendência de deixar em nós um gosto agridoce sempre que bebemos e não nos lembramos com exactidão do que fizemos.
Existem sempre aquela possibilidade das cuecas XXL que nos apareceram no bolso tenham sido lá postas por o nosso grupo de amigos bricalhões depois de nos verem naquele estado mas o numero guardado no teu telemóvel sobre o nome de “CÁGANDACU” que insiste em ligar traz-te de volta à realidade.
Ainda hoje sou assombrado por montes de situações que se foram passando como carros estrategicamente colocados em cima dos passeios (sim LM), voar de cima do capo, paralíticas ao pessoal, lutar contra cães, mijar contra a sé… Mas claro que nada disto aconteceu, Não me lembro de nada, de facto nego qualquer conhecimento. Deve ter sido o meu irmão gémeo a tentar difamar-me. Mas os meus amiguinhos fazem questão de me lembrar dessas cenas.
O pessoal está sempre a dizer “ah e tal um dia destes ainda ficas sem figado” (mas quem é que disse que ainda o tenho) ou então “pois pois, continua assim e és mais um na lista dos AA.”…. Pois eu digo e continuarei a dizer, mas vale um bêbado conhecido do que um alcoólico anónimo.
E isto porquê?
Porque no fim de contas, daqui a alguns anos, quando o pessoal se reunir e a nostalgia bater, ninguém vai pensar “Lembram-se daquele sujeito? Não? Ninguém sabe o nome dele? Hum, estranho” mas vão com certeza todos vão dizer “GREGORIUS?!?!?!?!? Esse grande maluco? Irra…. Pró grande anormal….”

PS: Eu bebo pouco, mas o pouco que bebo transforma-me noutra pessoa e ele SIM bebe pra waralho!
PS 2: A bebida é o pior inimigo do homem. Mas o homem que foge do seu inimigo é cobarde.

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